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Reimaginando a IP em um mundo em constante mudança – Encontros Digitais Globais
O desaparecimento da LIBOR-USD e sua substituição pela SOFR
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13 artigos de altíssima qualidade de especialistas em cada assunto analisado.
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A Grande Crise trouxe um aumento extraordinário na regulação bancária e na intervenção dos bancos centrais, mas não mudou o sistema de criação de dinheiro. Alguns estudiosos propõem mudar do sistema atual de criação de moeda frágil pelos bancos comerciais para um sistema de dinheiro público emitido pelos bancos centrais (CBDC) que permitiria a liberalização das atividades bancárias. Este blog fornece informações sobre essas reformas monetárias e financeiras.
Da mesma forma que aconteceu com a liberalização de outros monopólios regulamentados, a concorrência nos serviços de pagamento não só garantirá uma melhor prestação dos serviços atuais, como também surgirão novos serviços que hoje nem imaginamos.
O drama do dinheiro digital tem três atores: 1. Dinheiro digital público (CBDC), 2. Stablecoins e 3. Depósitos bancários, que agora é a moeda digital amplamente usada em todo o mundo.
Um sinal interessante da mudança dos tempos é que os autores que até há pouco tempo eram furiosos inimigos da ideia de abrir o acesso ao dinheiro público digital a todos os cidadãos e empresas, passaram dos ataques às dúvidas.
"A inovação em serviços de pagamentos e a concorrência que ela gera são boas para os consumidores." Os Stablecoins são uma nova versão de algo mais antigo e mais familiar: o depósito bancário. " O apoio estatal aos bancos "não vem de graça ... eles têm custos ... eles limitam a entrada gratuita nos mercados em que os bancos operam". "A regulamentação e a supervisão protegem os bancos da concorrência direta."
Basta pensar que há menos de dois anos o grupo de trabalho ainda não tinha sido criado no Eurosistema para se ter uma ideia da velocidade e aceleração do trabalho do Euro digital.
A regulamentação das “Stablecoins” representa um reconhecimento do papel que estas “moedas” devem desempenhar na reforma monetária que está a ser debatida em todo o mundo.
O G7 insiste nos benefícios que as reformas monetárias e de pagamentos podem proporcionar e na importância dos esforços de coordenação e cooperação internacionais.
Não basta analisar os problemas de CBDCs e stablecoins. Para decidir se é benéfico abrir os serviços de pagamento à concorrência, é necessário compará-los com os problemas enfrentados pela moeda digital atual, os depósitos bancários.
A dependência das empresas europeias de financiamento bancário é excessiva e isso dificulta o seu acesso a fundos próprios ou a novos financiamentos externos.
O objetivo da União Europeia é reduzir o peso percentual do setor bancário. E o modelo é o mercado dos EUA, onde apenas entre 8% e 12% do passivo corporativo é dívida bancária, contra 30% na UE.
o sistema financeiro está mudando sob nossos pés.
Uma visão geral do que está acontecendo. Trata-se de imaginar o resultado que pode surgir da guerra entre as múltiplas opções de dinheiro digital e sistemas de pagamento.
As proteções para os bancos privados serão eliminadas e terão que ser encontradas fórmulas para que a transformação - ou o desaparecimento - dos antigos players seja feita com o menor trauma possível.
O dinheiro público é mais seguro do que o dinheiro privado: como as notas de euro, um euro digital será uma responsabilidade do BCE e, portanto, não tem risco: nenhum risco de liquidez, nenhum risco de crédito, nenhum risco de mercado.
«O principal critério para avaliar as moedas digitais é determinar se servem o interesse público»
A tarefa de buscar um equilíbrio saudável entre os interesses privados e públicos cabe aos políticos eleitos pelos cidadãos.
O G7 está empenhado em trabalhar para que todos os cidadãos possam ter dinheiro público e seguro.
Os depósitos bancários têm muitos problemas que estão sendo resolvidos com mais regulamentação. O Euro Digital pode resolver esses problemas.
O dinheiro digital público tem muitos efeitos positivos, mas tem um efeito negativo muito importante: seu impacto no setor bancário.
"Um mundo sem bancos está no horizonte." "Governos e instituições financeiras devem se preparar para uma mudança de longo alcance na forma como o dinheiro funciona"
O Euro Digital significará uma mudança importante tanto no dinheiro quanto nos sistemas de pagamento e nas atividades financeiras que os bancos oferecem hoje.
Após a introdução do euro digital, estaríamos em melhor situação do que estamos agora em termos de anonimato e privacidade.fidecialidade dos dados pessoais
O vídeo da CNBC intitulado “Por que os bancos centrais querem lançar moedas digitais” é curto e pode ser compreendido por todos.
Gráficos muito úteis.
Os achados refletem bem os problemas do CBDC do ponto de vista dos bancos comerciais
Economista do Estado. Foi Secretário de Estado da Economia, Comércio e Finanças e Orçamentos, Presidente do Tribunal de Defesa da Concorrência e da Comissão de Energia Elétrica (CSEN). Entre 2006 e 2012, foi Governador do Banco de Espanha e membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE). Atualmente leciona Seminários de Política Monetária e Regulação Financeira na IEUniversity. Seu último livro, “Adios a los Bancos”, é dedicado ao dinheiro público digital (CBDC) e à liberalização do sistema financeiro.
